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| Foto: Correio Popular |
Presidente do Sindicato da Saúde (SindSaúde), Margarida Nunes declara que diante das condições impostas pela Prefeitura Municipal, a única saída será mobilizar os servidores para uma greve geral na próxima semana.
Na tarde desta quarta-feira (10), o vereador Aurélio (PT) levou ao conhecimento do SindSaúde o Projeto de Lei (PL) 001/2013, enviado pelo poder Executivo à Câmara Municipal em caráter de urgência. O projeto visa regulamentar o reajuste salarial dos servidores da educação e da saúde e deve ser votado pelos legisladores na próxima segunda (15).
Segundo Margarida, as propostas do município são mínimas e não contemplam as reivindicações da classe. "Vejamos por exemplo o ticket alimentação, que segundo esse projeto teria um reajuste de R$6,60 ao servidores da saúde. O que isso significa ao ano? Praticamente nada. Não seria possível comprar nem mesmo um quilo de tomate", denunciou a presidente.
Uma das propostas do Projeto de Lei é equiparar o salário do diretor do Socorrão ao dos Secretários Municipais, que hoje está em torno de R$12 mil. Para Margarida, isso é uma afronta aos servidores. "Que maravilha essa proposta, não é? Para o alto escalão, tudo, mas para nós...".
Margarida lamentou ainda a falta de transparência em relação aos repasses da saúde em Imperatriz, que segundo ela, impedem até mesmo ações do Sindicato. "Infelizmente, na saúde só sabemos o quanto entra, mas nunca sabemos ao certo o quanto sai e para aonde vai o dinheiro".
A Assembleia Geral da classe acontecerá amanhã (11), onde os servidores irão avaliar e repassar aos demais servidores as propostas do município. Entrando em consenso pelo início da greve, a classe somará forças junto à greve dos professores, que foi aprovada nesta manhã e terá início na próxima segunda-feira.
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