São recolhidos em torno de quatro milhões de reais mensais,
mas o valor não é revestido em benefícios
|
Em sessão realizada nesta quarta-feira (04), na Câmara Municipal, o vereador Aurélio (PT) enfatizou a necessidade de firmar diálogo com o diretor-presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) e solicitou que a mesa diretora agende uma audiência entre a empresa, vereadores e representantes do Movimento pela Água.
“Em
São Paulo, o problema é grave por não ter água, mas em Imperatriz o nosso
problema é outro. Temos água em abundância, o que falta é a correta
administração dos recursos naturais e financeiros”, explica o vereador.
Dados
de pesquisas realizadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada
no ano de 2013, afirmam que a Caema recolhe em torno de quatro milhões de reais
mensais em Imperatriz. Desse total, apenas 16 mil reais ficam no município,
inviabilizando investimentos para melhorias do abastecimento.
Além
de vários bairros do município não terem acesso a água nas torneiras, o
abastecimento naqueles que possuem constantemente é reduzida pela metade, em
razão da precariedade do maquinário. O que reforça a necessidade de
investimentos do governo do Estado, que há anos vem sucateando a empresa.
Movimento pela
Água – Criado em 2014, o movimento reúne entidades de diversos segmentos sociais. Entre as principais reivindicações estão a não privatização dos serviços de água e esgoto de Imperatriz e o fornecimento a 100% das casas do município. Com reuniões periódicas que acontecem na Universidade Estadual do Maranhão (Uema), os militantes acompanham ainda a elaboração do Plano de Saneamento Básico do município, do qual já apontaram algumas irregularidades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário