terça-feira, 14 de maio de 2013

Fechamento do Sine Municipal provoca super lotação em demais órgãos


Fechamento do Sine provoca super lotação da DRT 
/ Foto: Alda  Queiroz



O Sistema Nacional de Emprego (Sine) do município de Imperatriz, entregue à população em outubro de 2011, foi fechado com apenas um ano de serviços prestados. Em outubro de 2012 interrompeu o funcionamento com a alegação de que seria ampliado e teria serviços implementados, causando super lotação na Delegacia Regional do Trabalho e no Viva Cidadão, que oferece serviços semelhantes.

Segundo o coordenador do Sine, Edjahilson Bezerra, em matéria publicada em outubro de 2013 no jornal O Progresso (ver aqui), o órgão voltaria a funcionar em novembro de 2012, pois o convênio com o Ministério do Trabalho e Emprego já havia sido firmado.

As verbas do convênio entre governo municipal e federal até o ano de 2012 são confirmadas através de dados do Portal da Transparência, onde consta verba de R$1.006.907,59 (hum milhão, seis mil e novecentos e sete reais e cinqüenta e nove centavos). Deste total, apenas R$392.963,60 (trezentos e noventa e dois mil, novecentos e sessenta e três reais e sessenta centavos) foram liberados no período de funcionamento.

Com o Sine fechado, cerca de 80 pessoas que eram atendidas diariamente tem que recorrer a outros órgãos, como a Delegacia Regional do Trabalho e o Viva Cidadão, causando super lotação em ambos, já que não estão aptos a atender toda a demanda da região. No uso da tribuna e em seus informativos, o vereador Carlos Hermes (PCdoB) demonstrou preocupação com a causa, o que acarretou resposta do vereador Esmeradhson de Pinho (PSDB).

Pinho afirmou que ainda será feito um novo convênio entre Prefeitura de Imperatriz e Ministério do Trabalho, com vigência de 4 anos, oferecendo novos serviços e melhorias na estrutura física. “Agora o CINE fará também treinamento dos trabalhadores. As escolas técnicas habilitadas poderão participar de habilitação para fornecer esse trabalho”, enfatizou.

Nenhum prazo concreto foi informado, fazendo com que a população continue formando filas nos órgãos que oferecem serviços como o seguro-desemprego. 

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