quinta-feira, 18 de abril de 2013

Servidores da Saúde e da Educação mantém greve por tempo indeterminado






A promessa de ambas as classes é manter a greve e lotar a galeria da Câmara 
até que seja feita uma nova proposta por parte do Executivo

Desde a última segunda (15), servidores das áreas da saúde e da educação do município de Imperatriz estão em estado de greve por falta de diálogo entre as classes e o Executivo. Os sindicatos das categorias reivindicam reajuste salarial compatível com o aumento dos repasses federais à prefeitura, que por sua vez, sem dialogar, enviou uma proposta à Câmara Municipal em caráter de urgência considerada pelos sindicalistas “irrisória e inconstitucional”.

Reivindicações

Além de reajuste salarial, as categorias reivindicam aumento no vale alimentação e gratificações atrasadas. No caso dos servidores da educação, há ainda o agravante de a prefeitura não cumprir obrigações impostas pela Lei Federal 11.738/08, conhecida como Lei do Piso.

Educação – com base no aumento de repasses da lei do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), pede 18% de reajuste salarial, vale alimentação de R$ 250 para professores e de R$ 150 para os demais trabalhadores da área e também o cumprimento de 1/3 da carga horária em atividades extraclasse.

Saúde – reajuste salarial base de 2013 obrigatório, que até o momento não foi repassado aos servidores, vale alimentação de R$ 150, além de melhoria nas condições de trabalho.

Vereador Aurélio considera proposta da prefeitura "imoral"


Propostas          

Diante de reivindicações das duas classes, a Prefeitura Municipal enviou na quinta-feira (11), em um único projeto de lei, proposta de reajuste salarial de 6% tanto para servidores de educação quanto para a saúde, o que segundo a presidente do Sindicato da Saúde, Margarida Nunes, é irrisório e inconstitucional. “Queremos um ganho real! Temos família para sustentar. O reajuste proposto não contempla sequer as necessidades básicas dos trabalhadores”.

Os servidores se mantém firmes para impedir a aprovação do projeto de lei em apreciação na casa, que propõe 6% de reajuste salarial. A promessa de ambas as classes é lotar a galeria da Câmara Municipal até que seja feita uma nova proposta por parte do Executivo.

Até o momento, apenas os vereadores Aurélio (PT), Carlos Hermes (PCdoB), Rildo Amaral (PDT) e Marco Aurélio (PCdoB) manifestaram votação contrária ao projeto enviado pela prefeitura.

“A proposta enviada é imoral, inconstitucional e vergonhosa. Os sindicatos demonstram a todo o tempo que querem dialogar. É lei! Eles merecem melhores salários e condições de trabalho. Vamos continuar cobrando que esse projeto seja rejeitado”, denunciou Aurélio.

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