Laudo do Corpo de Bombeiros exige melhorias na Escola Machado de Assis

A Escola Machado de Assis, localizada no bairro Vila Nova, em Imperatriz (MA), está com a estrutura física comprometida, tendo inclusive recebido laudo do Corpo de Bombeiros que exige o cumprimento de melhorias no prazo de 30 dias, sob o risco de multa, apreensão, embargo ou interdição do local.

Alugado pela Prefeitura e funcionando de forma municipalizada, o prédio apresenta problemas que exigem esforços redobrados dos servidores e coragem dos pais de alunos, que por não terem alternativas, vêem o rendimento escolar dos filhos cair.

Entre as exigências do laudo emitido pelo Corpo de Bombeiros, está a elaboração de um plano de emergência da edificação, dois jogos de projetos de combate a incêndio, dois jogos de projetos arquitetônicos, além de laudos técnicos da instalação elétrica e estrutural.

Mãe de dois alunos, Eva Alves desabafa o medo de que algo aconteça aos seus filhos. “Nunca deixei meus filhos participarem da aula de educação física por conta do estado do pátio. Já tive que ir lá pedir para mudarem meu filho de sala, pois a que ele estava o teto tinha buracos de pedras, mas disseram que não oferecia perigo e ficou por isso mesmo. É uma situação vergonhosa”, declara.

Obra em abandono – Em convênio com o governo federal, o município recebeu investimentos que somam quase R$ 2 milhões para a construção de um prédio próprio, mas a obra está praticamente abandonada. Durante vistorias, apenas dois trabalhadores estavam no local. De acordo com o Portal da Transparência e placa fixada no local, o prazo de entrega era abril de 2013. Já se passaram um ano e sete meses e a obra está longe de ser concluída.

O vereador Aurélio (PT) esteve no prédio alugado e constatou inúmeras irregularidades. “Os alunos têm medo de estudar, pois a qualquer momento a estrutura pode cair. Há cerca de um mês, o muro caiu. Outro agravante é que na época de chuvas, é impossível os alunos terem acesso à escola. A Rua Catulo da Paixão fica completamente alagada. Ainda em 2013 fizemos indicação e cobramos a Prefeitura, mas nada foi feito”, denuncia.

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